Igualdades rentáveis
Tudo o que centraliza, descaracteriza. As “catedrais do consumo”, aquelas que fazem as delícias da pobreza da margem sul do Tejo, são o píncaro do espírito domingueiro. Ali ninguém se sente mal, tudo se unifica na massificação da oferta e nas linhas sempre iguais da traça monumental do edifício. Mesmo sem comprar, enchem-se os olhos de prendas visuais, auditivas, quem sabe olfactivas. Um espírito totalitário disfarçado que o povão, nas palavras do meu santo avô, “vive de beiço caído”. Socialismo e Capitalismo!
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