Caro António Bastos. Muito bem lembradas as palavras de S.Paulo. Recordo, em género de complemento, um hino da LH, geralmente adoptado para o Tempo Pascal:
"Passa o tempo e, com ele, as nossas vidas; Tal como passa o bem, passa a desgraça. Passam todas as coisas conhecidas... Só o Nome de Deus é que não passa".
Quero agradecer ao Simão dos Reis Agostinho por esta magnífica sequência de X pensamentos pois, graças a ela, pude recordar (como se o não tivesse sempre presente!!) o porquê das minhas grandes simpatias pela Boa Doutrina e Superior Ideia: o Liberalismo... que será, sem sombra de dúvidas, a Doutrina prevalecente do Séc.XXI.
Tive uma professora de história que me dizia vezes sem conta: "oh Simão, desde 89 que nunca mais vai parar. Ora vêm os totalitários da esquerda acabar com a história, ora aparecem os reaccionários da direita para a manter". Era qualquer coisa assim. Desde dessa altura que conclui que, de facto, o liberalismo é de transição, pura ilusão. Não tem condições para se perpetuar. Mas acreditar não é pecado... força nisso.
"... o liberalismo é de transição, pura ilusão. Não tem condições para se perpetuar."
Já ouvi (e li) muitos argumentos sobre a matéria, mas este é original. Quando o Simão puder (e se quiser) talvez pudesse explicar um pouco melhor o que quis dizer.
De qualquer forma sempre lhe digo que não venho aqui (longe de mim) 'vender-lhe' um qualquer 'fim da História' (era só o que faltava) e muiot menos o poderia fazer sobretudo num período como estes em que,sobretudo desde 1989, vivemos uma 'aceleração e compressão' da História sem paralelo. Falamos talvez apenas de escalas temporais diferentes. Enquanto houver Homem existirá História.
" Mas acreditar não é pecado... força nisso."
Caríssimo, nunca fui muito de utopias e não acredito em 'paraísos na Terra'. Como já sou um trintão, e sou muito realista, aquilo que lhe disse anteriormente não é fruto de uma qualquer crença tirada do nada, pois eu tenho sempre tendência a ver o mundo como ele é....e não como eu gostaria que ele fosse.
Caro Nelson A crença (a boa) não se baseia nesse "nada". A "fézada", talvez.
Penso que o liberalismo não tem condições para se perpetuar porque gera conflito onde ele não pode existir. O choque de ideias não é mais que o choque de interesses, sempre associados às primeiras. Ora, um povo deixa de o ser quando se divide (digo eu). Pessoas que, partindo do pressuposto da liberdade individual, colocam à escolha questões inquestionáveis, geram desordem moral e ética, e com ela decadência civilizacional. No fundo, dá-se uma sobreposição do interesse individual ao colectivo porque se perde a noção de que o bem comum é a mais valia individual, e que a liberdade pessoal deve assim contribuir para o conjunto.
6 Comentários:
Não desistimos porque como diz S.Paulo na II Epístola aos Coríntios, cap. 13, "o amor é paciente, ... o amor não passará!"
Caro António Bastos. Muito bem lembradas as palavras de S.Paulo. Recordo, em género de complemento, um hino da LH, geralmente adoptado para o Tempo Pascal:
"Passa o tempo e, com ele, as nossas vidas;
Tal como passa o bem, passa a desgraça.
Passam todas as coisas conhecidas...
Só o Nome de Deus é que não passa".
Abraço
Quero agradecer ao Simão dos Reis Agostinho por esta magnífica sequência de X pensamentos pois, graças a ela, pude recordar (como se o não tivesse sempre presente!!) o porquê das minhas grandes simpatias pela Boa Doutrina e Superior Ideia: o Liberalismo... que será, sem sombra de dúvidas, a Doutrina prevalecente do Séc.XXI.
Um grande bem haja!
Tive uma professora de história que me dizia vezes sem conta: "oh Simão, desde 89 que nunca mais vai parar. Ora vêm os totalitários da esquerda acabar com a história, ora aparecem os reaccionários da direita para a manter". Era qualquer coisa assim. Desde dessa altura que conclui que, de facto, o liberalismo é de transição, pura ilusão. Não tem condições para se perpetuar. Mas acreditar não é pecado... força nisso.
cumprimentos
"... o liberalismo é de transição, pura ilusão. Não tem condições para se perpetuar."
Já ouvi (e li) muitos argumentos sobre a matéria, mas este é original.
Quando o Simão puder (e se quiser) talvez pudesse explicar um pouco melhor o que quis dizer.
De qualquer forma sempre lhe digo que não venho aqui (longe de mim) 'vender-lhe' um qualquer 'fim da História' (era só o que faltava) e muiot menos o poderia fazer sobretudo num período como estes em que,sobretudo desde 1989, vivemos uma 'aceleração e compressão' da História sem paralelo.
Falamos talvez apenas de escalas temporais diferentes.
Enquanto houver Homem existirá História.
" Mas acreditar não é pecado... força nisso."
Caríssimo, nunca fui muito de utopias e não acredito em 'paraísos na Terra'. Como já sou um trintão, e sou muito realista, aquilo que lhe disse anteriormente não é fruto de uma qualquer crença tirada do nada, pois eu tenho sempre tendência a ver o mundo como ele é....e não como eu gostaria que ele fosse.
O longo caminho até '1984' está a começar.
cumprimentos
Caro Nelson
A crença (a boa) não se baseia nesse "nada". A "fézada", talvez.
Penso que o liberalismo não tem condições para se perpetuar porque gera conflito onde ele não pode existir. O choque de ideias não é mais que o choque de interesses, sempre associados às primeiras. Ora, um povo deixa de o ser quando se divide (digo eu). Pessoas que, partindo do pressuposto da liberdade individual, colocam à escolha questões inquestionáveis, geram desordem moral e ética, e com ela decadência civilizacional. No fundo, dá-se uma sobreposição do interesse individual ao colectivo porque se perde a noção de que o bem comum é a mais valia individual, e que a liberdade pessoal deve assim contribuir para o conjunto.
cumprimentos
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