De onde vimos, para onde vamos
De ontem, além da imagem desoladora dos poucos que estiveram presentes na homenagem do Terreiro e na Missa em S. Vicente, fica uma importante certeza retirada de uma acção monárquica a repetir: há que definir o que queremos.
É certo que a juventude impele a um activismo mais radical no que respeita à forma. Imaginamo-nos nas ruas de Lisboa a colar cartazes, quem sabe a pintar um stencil, a distribuir panfletos nas saídas do metropolitano e a gritar palavras de ordem, como estas. Mas se pensarmos em todas as consequências destas manifestações, voltamos à causa que as impulsiona, correndo o risco de não conseguirmos encontrar definições ou propostas minimamente compreensíveis e aceitáveis.
No fundo, concluímos sempre que não há forma sem algo que a enforme. E coisas ocas bastam-nos as da república.
Perguntemos pois: Há conteúdo? Qual? De onde? De quem?
E a blogosfera?
Talvez seja isso... a blogosfera! Escrever, escrever e escrever, é a palavra de ordem, a acção que urge. Escrever para informar e esclarecer. Falta-nos, antes da irreverencia militante, a coragem de ler, estudar, reflectir e escrever.
É certo que a juventude impele a um activismo mais radical no que respeita à forma. Imaginamo-nos nas ruas de Lisboa a colar cartazes, quem sabe a pintar um stencil, a distribuir panfletos nas saídas do metropolitano e a gritar palavras de ordem, como estas. Mas se pensarmos em todas as consequências destas manifestações, voltamos à causa que as impulsiona, correndo o risco de não conseguirmos encontrar definições ou propostas minimamente compreensíveis e aceitáveis.
No fundo, concluímos sempre que não há forma sem algo que a enforme. E coisas ocas bastam-nos as da república.
Perguntemos pois: Há conteúdo? Qual? De onde? De quem?
E a blogosfera?
Talvez seja isso... a blogosfera! Escrever, escrever e escrever, é a palavra de ordem, a acção que urge. Escrever para informar e esclarecer. Falta-nos, antes da irreverencia militante, a coragem de ler, estudar, reflectir e escrever.
1 Comentários:
«Imagem desoladora».
Então há que ter a coragem de nos olharmos "para dentro" em vez de "para o lado". E vai doer, como é obvio.
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