O vento nihilista (I)
"A vida é uma fonte de alegria; mas nos lugares onde a gentalha vai beber todos os poços estão envenenados. (...) E, para mim, o mais duro não foi ter de aceitar que a própria vida tem necessidade de inimizade, de morte e da cruz dos mártires: Mas perguntei um dia e essa pergunta quase me asfixiou: o quê? A vida necessitaria de gentalha? (...) É o meu nojo, e não o meu ódio, que me devora a grandes dentadas a vida! Ah!, quantas vezes o espírito se me enojou ao ver a própria gentalha cheia de espírito!"Escarramos frequentemente contra o vento de Zaratustra. Nos dias que correm, sopra forte nas cabeças arejadas de muitos. As nossas armas permitem-nos sempre a vitória, mas a cedência à lógica da direcção do vento nihilista mais não tem que o resultado inverso ao que esperamos: é escarrar contra o vento do Super-Homem.
(Assim Falou Zaratustra)
A loucura dos últimos dias de campanha para o referendo à vida, vai ser a do vento aproveitar cada descuido para nos sujar a cara. O seu argumento é sempre esse: estereotipar pelo "nojo" tudo o que pela inveja não aceita não compreender.
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