Uma ideia lógica
Ao atravessar a Espanha em direcção ao sul de França adquiri, como habitualmente quando aqui me desloco, o diário espanhol ABC cujos editoriais e artigos de opinião, de um modo geral, muito me agradam. O título do editorial de hoje é “A promoção do pior” e nele se mostra como a desastrada política desse aparentemente inepto (na realidade sinistro) Zapatero está procurar desmembrar a construção política resultante da Constituição referendada em 6 de Dezembro de 1978 ao estimular a secessão das diferentes autonomias e, mais recentemente, ao permitir que muitos dos cargos administrativos caiam em mãos de “incompetentes e indesejáveis” para citar o editorial. Isto tem levado, segundo o referido editorial, a um progressivo esbater das fronteiras e funções entre os diferentes órgãos do Estado. Se quisermos ir à génese deste fenómeno descobriremos facilmente que tal se deve à gangrena da ideologia que leva a que se considere mentira o que é verdade vice-versa ou, para citar um exemplo concreto, que se considerem os assassinos da ETA como vítimas e as vítimas como carrascos. O patético no meio de tudo isto é o total desconhecimento do verdadeiro sentido do termo “ideologia”, nomeadamente por parte daqueles que dela enfermam como é o caso dessa luminária chamada Zapatero, que definiu recentemente ideologia como sendo “uma ideia lógica”. Será a isto que se chama a “lógica da batata”? Perante um dislate de semelhante calibre que mais há a dizer? Chega de Zapatero!
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