Esta entrada no Pasquim da Reacção vem mesmo a calhar para a sequência do meu meu último post.
Aqueles alfarrabistas de que falo têm poeira a mais. Alguém tem de arrancar as teias de aranha e matar a traça que ameaçam as páginas das ideias imortais.
Há que reescrever tudo, sem contudo alterar uma única linha. Do que aquelas ideias precisam é de mão nova, que as passe novamente ao papel, sempre de olhos postos num futuro que já não é o mesmo. Doutrinar para agir, precisa-se! Eu preciso.
Aqueles alfarrabistas de que falo têm poeira a mais. Alguém tem de arrancar as teias de aranha e matar a traça que ameaçam as páginas das ideias imortais.
Há que reescrever tudo, sem contudo alterar uma única linha. Do que aquelas ideias precisam é de mão nova, que as passe novamente ao papel, sempre de olhos postos num futuro que já não é o mesmo. Doutrinar para agir, precisa-se! Eu preciso.
4 Comentários:
É essa a dificuldade da nossa geração... Ou retiramos do passado o essencial e importante, criando uma mensagem para as gentes do nosso tempo, ou ficamos como cultores de um passado e genealogistas. A escolha é nossa, na medida das nossas possibilidades.
O perigo dos alfarrabistas é a criação de uma realidade pequena onde só subsistem perguntas e respostas do passado.
O problema é que essa realidade fechada dos alfarrabistas está muito enraizada, de tal forma que se cultiva.
Há que escrever, caro Corcunda. Estamos a aproximar-nos dos 100 anos da república, o que considero ser um momento propício para relançar o tema e a ideia monárquica. E o meu amigo bem que podia pensar nisso. Agarre na caneta, vamos lá! É um jovem de 22 anos que lhe pede. Um jovem que quer ver alguma coisa a surgir, a fazer estrago, a projectar futuro. Uma acção de rua, de luta constante que anime uma geração e a faça voltar à tertúlia noite fora e à exaltação por uma ideia de Portugal. Vamos levantar o cú da cadeira, caro Corcunda. Formar um grupo de pensamento que mova a juventude monárquica e chame outros tantos descontentes com o estado de coisas. E não me diga que não temos matéria humana para isso. Temos pois, estão é todos a dormir no aconchego do lar, à espera que a catástrofe seja num tempo lá longe ou na confiança estupidificante de que há-de sempre haver que segure as pontas.
Vamos à luta!
Caríssimo Simão,
Na minha modestíssima opinião de rapaz pouco mais velho que o Simão só vejo três hipóteses. Doutrinar, doutrinar, doutrinar. A Rua só tem hipóteses quando há um acervo que conduz a uma acção. De outra maneira estamos a discutir pessoas. É isso que muitos não conseguem perceber, quando defendem por questões eleitoralistas a mesma coisa que os partidos da situação.
O nosso desejo só pode ser melhorar. Ler muito, escrever um bocadinho quando houver algo para dizer. Quanto à tertúlia fica já combinada, mas não aprazada (que nas próximas semanas tenho muito trabalho).
Um abraço,
O Corcunda
Caro Corcunda
Quando falo na Rua é naturalmente numa visão de consequência da doutrinação. Não caiamos, como é óbvio, no populismo de sair à rua de ideias trocadas. Seria a morte.
Escrever é essencial, e penso que temos pessoas à altura desse trabalho. Parecendo que não, chama o tema monárquico à opinião pública, reintroduz a discussão. Seria bem mais proveitoso do que os livros que ultimamente têm sido lançados, como o de Teresa Sabugosa ou um sobre D. Duarte e a democracia a ser posto à venda brevemente. São palha, e da pior! Mas se começasse a ser escrita doutrina pura e dura, talvez os resultados fossem completamente diferentes, digo eu.
Folgo em saber que é ainda novo, já que a sua escrita faz conota-lo com idades mais maduras. É um bom sinal.
Quanto à tertúlia é uma possibilidade a ver.
abraço
Enviar um comentário
Subscrever Enviar feedback [Atom]
<< Página inicial