Aljubarrota
Tive recentemente o prazer de visitar o “Centro de interpretação da Batalha de Aljubarrota” inaugurado há quase um ano pelo social-democrata que preside à república a que nos condenaram. O referido centro foi construido, entre outros, pela Fundação António Champalimaud, devido à vontade expressa por António Champalimaud no seu testamento, e encontra-se na vila de S. Jorge (Batalha), isto é, no local exacto da onde ocorreu a batalha. Da visita fazem parte, para além da exposição permanente que nos procura integrar no contexto da época e compreender o desenrolar dos acontecimentos que culminaram na batalha de Aljubarrota, um filme muito bem feito e que nos dá bem a dimensão do esforço épico de um punhado de homens para defender algo que para eles era inegociável, a soberania, algo que reencontraremos mais tarde em 1640. Saí dali interrogando-me sobre que sentido tem hoje falar em soberania, sabendo nós a forma abjecta e escandalosa como os traidores abrilinos de uma só penada mandaram às urtigas todo o esforço daqueles homens (e dos que se lhe seguiram e fizeram o nosso Império), quer na forma criminosa como entregaram as colónias à voragem dos comunistas permitindo assim a muita dessa rapaziada enriquecer escandalosamente à custa da infelicidade dos seus compatriotas, quer na forma como entregaram a nossa debilitada soberania a uma entidade supra-nacional. Portugal é hoje um país fantoche entregue aos burocratas de Bruxelas. Paz à tua alma, Portugal!