Terrorismo
A ETA atacou neste fim-de-semana, desta vez em França, assassinando um guarda civil e deixando outro em coma profundo. Para além da repugnância que tal acto nos merece o que está em causa é o fracasso total da política de diálogo de Zapatero que, na realidade, nada mais tem feito do que reforçar a referida organização. Com assassinos que apenas querem tomar o poder para o exercerem em proveito próprio não há diálogo possível visto que toda e qualquer concessão é por eles vista como uma fraqueza da nossa parte e que convém explorar. A História tem vários exemplos de situações nas quais, se tivesse havido firmeza e determinação, se poderia ter evitado consequências muito mais graves. Basta pensarmos, por exemplo, no silêncio da França perante a ocupação alemã do Ruhr, na política de apaziguamento de Chamberlain em Munique, na ingenuidade de Truman perante as promessas de Estaline, na política de “détente” levada a cabo por Willy Brandt (e também Olof Palme, um inimigo de Portugal que forneceu armas aos terroristas que se batiam contra a presença portuguesa em África) e à qual ele chamou Ostpolitik, isto só para citar alguns exemplos. Como a generalidade das “cabeças bem pensantes” é incapaz de tirar lições da história tudo isto de nada serve. Mas o problema é naturalmente mais profundo ele prende-se, a meu ver, com o fascínio que o fenómeno revolucionário, visto como uma caminhada de “libertação”, continua exercer no subconsciente de toda esta “fauna” mesmo por parte de muitos que não se consideram de “esquerda”. O terrorismo é inerente à dinâmica totalitária servindo, não tanto para destruir qualquer oposição, mas para a conduzir ao inventar uma oposição imaginária (o nobre emigrado durante a revolução francesa, o “inimigo do povo” durante a revolução bolchevique, o “fascista” ou a “reacção” no pós 25 de Abril, entre outros). Por detrás deste fenómeno estão, não os “pobres e oprimidos” de acordo com a vulgata muito em voga, mas intelectuais frustrados, invejosos e por conseguinte possessos de ódio contra tudo aquilo que dinheiro não compra: o bom gosto, a honra, a distinção, um passado familiar etc. Um belo exemplo disto é o regicídio, cujo centenário se comemora no próximo dia 1 de Fevereiro, e que foi perpetrado por uma organização terrorista, a Carbonária, montada por este tipo de personagens. Receio bem que ainda tenhamos que esperar algum tempo até que este facto se torne, na mente de toda essa “fauna”, aquilo que o é na realidade, isto é, ÓBVIO.
1 Comentários:
Candidates Should Listen To Simon Sinek: People Don't Buy What You Do, TheyBuy Why You Do It. Republicans get in trouble for being cold-hearted and overly rational.
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