21.2.09

Pedrada no charco

Acabo de me deliciar com a leitura do discurso que Vaclav Klaus proferiu, anteontem senão me engano, perante os eurodeputados. Tive a agradável sensação de estar perante um Estadista, algo que há mais de quarenta anos não conhecemos cá em Portugal. Foi um discurso com grande solidez de argumentação e realismo na abordagem da eufemisticamente designada "construção europeia" e que é fruto, em grande medida, da sua própria experiência do comunismo, o que lhe retira a "mácula" do politicamente correcto. Isto permite-lhe, um pouco à semelhança daquilo que Bukovsky faz, estabelecer, ainda que de uma forma implícita, uma analogia entre a defunta União Soviética e a futura defunta União Europeia. Como bons ideólogos colocados perante a verdade alguns (não sei quantos) eurodeputados , viraram-lhe costas e abandonaram a sala como forma de protesto. Uma atitude que espelha bem a forma autista como este processo sinistro está a ser conduzido. Que bom seria se houvesse mais "Vaclv's Klaus"!

14.2.09

Anedota

Só tendo anteontem podido comprar “O Diabo” nele me deparo com uma pergunta ao alto da capa que me causou uma imensa gargalhada: “Como regenerar o regime?” Porventura haverá “santos laicos” com capacidade para executar semelhante milagre? Isso seria trágico para Portugal, mas como o regime é estruturalmente incapaz de se regenerar nada temos a temer quanto a isso.

"Progresso"


Recebi ontem um email de uma pessoa amiga no qual se dava conta de mais uma brilhante iniciativa desta rapaziada do PS. Foi aprovado em Conselho de Ministros do passado dia 5 uma proposta de lei de “Apadrinhamento civil”. Tanto quanto pude apurar é uma lei suficientemente dúbia (a começar pela própria terminologia) para deixar aberta a possibilidade de adopção de crianças por parte de “casais” homosexuais, o que significa que na prática estamos perante uma forma encapotada de oficializar “adopções de facto”. Mais um “progresso civilizacional”, fruto deste piscar de olho aos trotskistas do Bloco que Sócrates tem vindo a executar recentemente. Escusado será dizer que estão previstos vários incentivos fiscais que não contemplam aqueles “retrógrados” que assumiram um casamento a sério com todas as obrigações que tal implica. Quando se trata de destruir esse pilar fundamental da sociedade que é a família tudo é pouco. Que irá a CEP dizer quanto a isto?