28.10.06

Da blogosfera

Quando leio os textos da Carla Hilário Quevedo na Atlântico, acabo sempre por lembrar pormenores da blogosfera, aqueles que julgamos mais ninguém pensar.
Uma das coisas que mais me suscita curiosidade é saber a voz de quem escreve. Mania, talvez. Mas confesso que não sou capaz de ler algo sem imaginar a voz do autor a declamar linha a linha, palavra a palavra. Quando não a conheço, a coisa torna-se mais seca, tenho de ser eu a emprestar o meu tom. O texto perde muito do seu potencial se não o imaginarmos lido por quem o escreveu.
Em suma, tenho uma necessidade não muito invulgar de saber quem se “esconde” nas páginas e nos monitores. Não raras vezes tomamos consciência de que nos fidelizamos a uma determinada “casa” da rede porque conhecemos, pessoalmente ou não, quem a mantém. Deste hábito poderá surgir o argumento dos bloggers anónimos. Ou seja, desejarem ser lidos pelo que escrevem e não por quem são. Esquecem-se contudo que o que se diz ganha ou não muito do seu peso dependendo do narrador e do contexto que com ele transporta.

3 Comentários:

Blogger Vítor Ramalho disse...

O meu está lá escarrapachado, e com um bocadinho de pesquisa até sabem bem quem eu sou.

18:54  
Blogger Paulo Cunha Porto disse...

Meu Caro Simão:
A minha é igualzinha à do Pavarotti...
Mentira, hihihihi.
Olhe, esqueci de dizer lá na jaula: o dia a que vou ao Forninho Saloio é a Terça. Porém, excepcionalente, nesta semana será Segunda, portanto amanhã.
Ab.

21:25  
Blogger SRA disse...

Por acaso também me esqueci de desabafar que, depois de já meio perdido no efeito do whisky, andei nem sei quanto tempo à procura de sitio para comer. A partir de determinada hora, fecha tudo a barraca e só se encontra álcool. Nem a loja de conveniência no Príncipe Real estava aberta. Valeu a boa companhia nos trambolhões rua abaixo rua acima.

abraço

21:47  

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