10.11.06

A casa da revolução

Ser radical, no sentido do termo gasto pelo tempo, já não acarreta radicalismo nenhum. Se passava somente pela adesão aos desportos (?) de alto risco, há já muito que a relação directa com tais actividades se perdeu. Aliás, ser-se radical, segundo aquilo que o sistema gerou para significar o radicalismo, é inserir-se na tribo de quase todos, no rebanho das ovelhas negras, seguidores e ao mesmo tempo pastores de uma geração sem alma, sem criação própria, revivalista da estética por moda.
Se o sentido de diferença do radicalismo se quiser manter, estes desalinhados são sim verdadeiros radicais.

1 Comentários:

Blogger Miguel Vaz disse...

Muito agradecido pelos simpáticos elogios! :)

21:56  

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