16.10.08

Para rir

Soube há um bocado que o Presidente Sarkhozy, a pedido da sua actual mulher e da sua cunhada, proibiu a extradição para Itália de uma criminosa e terrorista ex-membro das Brigadas Vermelhas, onde incorria em pena de prisão perpétua. Não nos esqueçamos que há alguns meses Carla Bruni numa entrevista se declarava visceralmente de esquerda, o que explica em grande medida a empatia por esta assassina. Que valores de “direita” terá este senhor para partilhar com esta senhora? Quando penso no célebre discurso de Sarkhozy na sua tomada de posse no qual exaltava “la France qui se leve tôt”, não posso deixar de soltar uma grande gargalhada. Tenho falado com muitos franceses que me têm feito parte da sua decepção ao constatar que o tão anunciado “ímpeto reformista” está aquém do esperado, sendo os ministros mais “ousados” nas suas intenções rapidamente chamados “à ordem”. Que imensa ilusão pensar o regime se pode auto-reformar! Lembro-me de uma frase de um livro que li este verão (que já aqui referi, “La culture du refus de l’ennemi”) e que por sua vez é uma citação do livro de Abel Bonard (membro da Académie française e Ministro da Educação do regime de Vichy) “Les Modérés” (1936),
"C’est une des lois les plus certaines de la politique que tout régime a un contenu d’idées et de sentiments qui, de son origine à sa fin, le forcent d’agir selon ce qu’il est (…) et que cette fatalité n’est jamais plus rigoureuse que lorsqu’il s’agit, comme s’est le cas pour la République Française (e Portuguesa acrescento eu !), d’un régime constitué dans les discordes civiles et né avec une âme de parti."

1 Comentários:

Blogger Nuno Castelo-Branco disse...

Bah, eu sei que tipo de coisas ele partilha com a cavalheira Bruni. Chegam directamente via canal seminal. É tudo*

*Perdoa a rasquice...

00:18  

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