Do medo

Os testes nucleares reflectem uma realidade diferente para os EUA. Não há especulação, as armas existem. São bem reais e potencialmente catastróficas. Invadir está fora de questão. E é por isso que a atitude muda completamente. Pede-se o parecer da comunidade internacional, passa-se a batata quente e distribuem-se as responsabilidades. Talvez a China corte o fornecimento de energia, quem sabe a União Europeia dê sinal de vida – coisa difícil nos tempos que correm. Afinal, para quê administrar sanções e sofrer as consequências, se os outros podem levar com elas… é um favor.
Já agora, que dizer à mais recente histeria em NY? Não parece mais uma vitória do terrorismo? Um helicóptero embate num edifício, morrem duas pessoas (pelo que se sabe), instala-se o medo e correm especulações tão estapafúrdias como a de hoje também ser dia 11! Aquela gente em Manhattan vive a olhar o céu, bem sei, mas há que ser moderado…
2 Comentários:
Meu Caro Simão:
O segundo problema entronca directamente no que hoje falei a propósito da gelatina rodoviária alemã - o estado de ultra-sensibilidade em que caíram as populações ocidentais, com as TV´s a puxarem, convenientemente, por ela.
A Coreia só pode ser resolvida, militarmente, pela China, que tem proximidade, demografia e desinteressse pela vida bastantes para o efeito. Não é líquido que a irritação com o vizinho a tenha deixado pronta para tanto. Daí que só veja saída na substituição do Sr. Kim por um liquidador do regime surgido sob a capa de modernizador. Por cima do cadáver dele, claro.
Abraço.
Caro Paulo
O jornalismo tem muita culpa nessa sensibilidade extrema. Talvez toda. As sociedades ocidentais chegaram a esse ponto mediático.
Quanto à Coreia, duvido que a China adopte medidas tão drásticas. É esperar para ver. E a substituição não me parece medida a curto prazo.
abraço
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