31.1.07
Cinismos abortistas
29.1.07
No Caminho da Vida (PNR)
Ao que parece, era do conhecimento da organização da CPV que os partidários nacionalistas estariam presentes, tendo estes garantido uma participação alinhada na marcha, sem dar primazia à referencia ao PNR, levando faixas da sua autoria. Mais, predisporiam-se a estar na cauda da multidão.
Contudo, segundo sei, alguém da organização terá recebido mal os membros do partido que se deslocaram à Maternidade Alfredo da Costa, alegando que estes tinham simbologia referente à Juventude Nacionalista, estando assim a quebrar o combinado.
A única questão que me suscita esta reacção por parte da organização da CPV prende-se com todos os outros movimentos que levaram os seus símbolos. Porque, se a intenção era a não partidarização da acção, acabou por resvalar para a discriminação de um grupo de participantes por serem os tais nacionalistas a quem o BE apelida de "nazi-fascistas".
Trata-se, no meu entender, de um caso de preconceito motivado pelo medo de estragar a leitura que a estrema-esquerda e outros defensores do "sim" fariam daquela moldura humana. Curioso notar que, ao pretender afastar o PNR, saiu-lhes o tiro pela culatra: quase todos os órgão de comunicação social deram destaque à presença dos nacionalistas.
No Caminho da Vida
Fiquei bastante impressionado com a organização, a adesão de movimentos de todos os quadrantes, a presença de entidades estrangeiras e, sobretudo, com a espantosa participação de jovens. Fez-me pensar numa esperança que tantas vezes esmorece no dia-a-dia.
Percorri várias vezes todo o comprimento da marcha e garanto-vos que nunca tinha participado numa de tão grande envergadura. Depois de um quarto de hora a andar, pus-me a caminho da cauda da manifestação e só parei no Saldanha, ponto de partida já há muito deixado para trás pela frente da multidão. Espantosa a dimensão real de tudo aquilo, mais os gritos, as palavras de ordem, a música sempre a tocar, as bandeiras, as faixas, as famílias, os idosos, as crianças (que belo testemunho deram...) e, destaco novamente, a juventude: jovens alegres de viver, convictos do que estavam a fazer, deram alma ao acontecimento. No fim, a chegada à Fonte Luminosa foi magnifica. Parecia uma invasão! Milhares de pessoas encheram imediatamente o relvado. E o frio? Quem queria ainda saber do frio?!
Só achei menos feliz a posição que a organização tomou relativamente à presença do PNR. Mas disso tratarei mais tarde.
Marcha pela Vida
Participei ontem, apesar do frio glacial, com a minha família, o meu amigo Simão, o correligionário Filipe, e lamentando a ausência do amigo Corcunda, na Marcha pela Vida. A Marcha foi muito concorrida, tendo partido da maternidade Alfredo da Costa e terminado na Fonte Luminosa onde houve várias intervenções difíceis de seguir devido às deficientes condições acústicas.
É sempre muito gratificante ver todas as famílias que participam com os seus filhos e netos, um autêntico hino à Vida. Isto é tanto mais precioso quanto vivemos num país em implosão demográfica, implosão essa que o governo procura a todo o transe acentuar ao tentar impor-nos a liberalização do infanticídio pré-natal, qual Herodes, travestida de despenalização do mesmo. A esta derrocada civilizacional chamam eles “eufemisticamente” progresso. É este o “progresso” dos progressistas. O mesmo “progresso” que levou à destruição da nossa agricultura, da nossa marinha mercante, da nossa frota pesqueira, do nosso ensino, do nosso ambiente, das nossas ex-colónias que usufruem hoje de níveis de vida “invejáveis”, e à alienação da nossa soberania para uma entidade externa, isto para não ser exaustivo. Voltando à questão do infanticídio pré-natal resta-nos esperar que esta marcha, bem como todo o trabalho notável que tem estado a ser desenvolvido a vários níveis (campanhas de sensibilização, blogs, debates etc…) surta o seu efeito, o que parece ser o caso tendo em conta o aparente desvairamento nas hostes infanticidas que, ao verem-se cada vez mais sem argumentação, desataram a apostrofar com os habitais epítetos do politicamente correcto dignos de um Vychinski (procurador público nos processos de Moscovo), todos os blogs que não alinham pelo mesmo diapasão. Tal conduta é reveladora do substrato totalitário dos mesmos e ajuda-nos a compreender a frase de Orwell que dizia muito justamente: “o totalitarismo é inseparável de uma pedagogia constante da suspeita e do ódio”. Dificilmente uma frase se poderia aplicar melhor aquilo que vivemos actualmente em Portugal.
28.1.07
26.1.07
Então e eu?!...
O KGB não quer nada comigo, por mais "fascista" que eu seja! E vejam que chego ao ponto de ser tão "nazi" como o amigo Corcunda. Certo é que não em tão grande estilo (ou melhor, em tamanha crueldade de alta patente das SS), mas fiel à mesma raiz ideológica: andar de braço esticado a qualquer porco ditador totalitário que para ai apareça ou tenha deixado legado histórico.
Porque não julguem que ser nacionalista monárquico, integralista e tradicionalista, seja defender qualquer coisa de bom. Não! É das coisas mais vis, mais horrendas. É ser-se de extrema-direita racista, xenófoba e altamente violenta. É ir para estádios de futebol cantar musicas dos Ódio e gritar "morte aos pretos".
A extrema-esquerda da mulher Helena Pinto sim, é de valor! É o Marx e o Engels, mais o Lenine russo e o Lenine francês Robespierre, misturados entre um Estaline salvador do mundo, uma Coreia do Norte de progresso acentuado, uma Cuba de amplas liberdades e um 25 de Abril limpo de qualquer mancha de sangue.
Mas eu só não entendo, caríssimos ilustres senhores deputados e apoiantes, simpatizantes e militantes cívicos pela democracia plena do BE, como é que se têm esquecido de mim e da minha captura em casa própria que é esta de onde vos escrevo.
Por favor, levam-me para o gulag. Eu acho que mereço a correcção do campo de concentração siberiano.
António Bastos, também não queres ir?
25.1.07
Da dissolução
À republica democrática compete julgar o que a ela se opõe. Ou seja, que contradiga a lógica relativista do individualismo ou ponha em causa o carácter anti-dogmático do conhecimento. É por isso que o juízo de valor passa a ser da responsabilidade única do cidadão, como se a moral não fosse mais do que uma escolha gnóstica da vontade. Aqui se apresenta a separação total entre o social e o individual e se preconiza a igualdade perante a lei e a diferença nos valores, remetendo à justiça o papel de defensora do regime e aos indivíduos a escolha do Bem e do Mal.
Todos sabemos quais foram as resposta ideológicas a este fenómeno, desde o nacional-socialismo até ao comunismo. Um no totalitarismo da vontade de um povo assente no pressuposto racial, outro no determinismo do materialismo dialéctico pré-disposto a negar o passado e a garantir o futuro igualitário, sem alteração e ininterrupto na eternidade do mundo físico. Acaso esquecemos nós que para Marx a consciência era apenas um estado da matéria e que em pouco mais distinguiu o Homem do restante?
O que ao Estado falta, sendo sua obrigação, é a condução moral, obedecendo ao que de exterior ao próprio Homem existe. O que na república democrática podemos encontrar é a negação dessa responsabilidade e o marasmo total de um aglomerado de pessoas unidas na máquina pública de soberania, ou seja no abstracto.
Enquanto não encontramos o caminho que nos religue à perpetua manutenção dos valores que nos são superiores, não alcançaremos a estabilidade moral que destrua a convulsão social. E se assim não for, todos serão donos da verdade e não haverá jamais uma verdade que una um povo.
Abbé Pierre
- não há qualquer tipo de incompatibilidade entre o facto de ser católico e socialista ou comunista.
O 1º argumento é facilmente rebatível. O que os socialistas fazem é utilizar os pobres para extorquir riqueza a quem a produz, tornando-os “subsídio dependentes” e criando sinecuras na administração pública (rendimento mínimo por ex.).
Quanto ao 2º é triste que alguém que, em princípio deveria estar mais bem “apetrechado” intelectualmente para escapar a estas ciladas se deixe enlear e, pior ainda, leve os outros à confusão como foi o caso do “Abbé”. Bem sei que muitos padres caíram nesta mesma confusão mas a diferença é que nem todos são tão mediáticos. Na mentalidade dominante em França os pobres são bons e os ricos são maus, o que resulta da subversão das bem-aventuranças feita pela propaganda do regime. Daí a confundir os pobres do evangelho com os pobres materiais vai um salto e a trocar os Evangelhos pelo “Capital” vai outro, ainda mais pequeno, e que em casos extremos pode mesmo levar a pegar em armas como foi o caso na América do Sul dos movimentos influenciados pela triste “Teologia da libertação”. Estamos perante autênticas heresias que minam a Igreja e levam à perda de muitos fiéis para muitas seitas, sendo necessário bons pregadores com uma sólida formação intelectual, visto que Satanás está sempre à espreita de um deslize ou de uma fraqueza.
24.1.07
22.1.07
Da vontade e da verdade
Ora, o que eu me questiono sempre que penso em democracia é se, acaso a maioria decidisse que eu tinha um Mac, isso passaria a ser verdade. E como a resposta me parece óbvia, nunca hesito em declarar-me anti-democrata.
O problema nesta coisa toda do aborto nem é se existe ou não uma vida humana às dez semanas. Disso estamos certos, não há volta a dar, não se discute! Trata-se é de saber em que raio de sistema vivemos nós que nos permite substituir a realidade pela vontade. Pior: em que reconhecemos a verdade mas podemos ultrapassa-la, por uma necessidade social da mulher que o estado não saiba, não consiga nem queira resolver, ou outra consideração inconcebível acerca da validade, do valor ou da utilidade de um ser humano em formação. A mulher decide, senhora e dona da realidade, relativizando-a à medida da sua conveniência, tantas vezes em condicionalismos apertados que não lhe deixam fuga mais fácil que a facilidade de inverter os papeis: apontar a gravidez como causa de todos os males, quando a pobreza que a afecta ou a vontade que a aprisiona na ilusão de ser detentora da verdade, são sim os problemas essenciais.
O que eu gostava de estar a reclamar na rua era o apoio do estado social (essa maravilha espectral que inventámos) às mulheres que transportam vidas humanas no ventre. Apoio para acabar com a pobreza e com a falta de informação acerca da prevenção. Mas é mais fácil quando a vontade se alia ao carácter imediato que quase sempre a acompanha, já que o aborto é um ápice e o défice veio para ficar. E mesmo se resvalarmos para a questão económica, acabamos a concluir que os nossos impostos vão suportar (vão?) remessas de vales em branco assinados pelo governo, para clínicas privadas (ai o privado, esse bicho que subjuga o proletário) poderem preencher com os mais sofisticados, ultra-moderníssimos e caros métodos de matança precoce.
No fim fica tudo igual?
Talvez as mulheres fiquem tão pobres como estavam. Mas o estado alarga a despesa, o privado (ai, esse bicho que subjuga o proletário) alarga a receita e nós... nós? Manchamos as mãos de sangue!
21.1.07
O dia do martírio de Luís XVI
Finalmente, e para desfazer equívocos, colocamos uma fotografia do actual Chefe da Casa Real Francesa: o Duque de Anjou e Bourbon, nascido (ironia do destino!) em 25 de Abril de 1974, Luís XX para os legitimistas. O último Rei a reinar em França, Luís Filipe um “rei” liberal, usurpou a Coroa ao seu primo Carlos X e obrigou-o a impedir o acesso ao Trono do seu filho, o Duque d’Angoulême, o que à luz das cinco Leis Fundamentais do Reino não tem qualquer valor jurídico.
Rectificação
No primeiro post que escrevi neste blog referi a mudança de nome da Causa Real, para Fórum da Democracia Real, quando na realidade me referia ao Fórum Monarquia Portugal. Um leitor, se bem que de uma forma não muito correcta, comentou esse facto alertando-me para a gralha pelo que aceito e agradeço a crítica com toda a naturalidade e humildade e faço a devida correcção.
Barracas televisivas
Outro aspecto que, como monárquico, me agrada é o facto de, entre os 10 finalistas e, à excepção de Salazar, Cunhal (devido à mobilização dos comunistas), Pessoa (por ser um poeta) e Aristides S. Mendes (por ser em grande medida um mito construído), todas as outras personagens são do tempo da monarquia, o que é normal porque foi sob a Instituição Real que Portugal se formou. Qual o legado do actual regime para as gerações futuras? “Elefantes brancos” (estradas, “Expôs” 98, estádios, Casas da música, etc. …) cuja construção serviu, em grande medida, para transferir bens públicos para a posse de privados ligados evidentemente à partidocracia. Como escrevia outro dia o meu amigo Simão: “quando é que fechamos o circo?”
20.1.07
VIVAHÁVIDA
A maior iniciativa terá lugar dia 3 de Fevereiro, em Setúbal, com uma grande marcha desde a Igreja de S. Paulo até ao centro da cidade. Desde já, estão todos convocados, Setubalenses ou não, para estarem presentes em mais uma batalha pela vida. Levem cartazes, bandeiras ou simplesmente a vossa voz para juntar a tantas outras e gritarmos, bem alto, contra a barbárie do infanticídio no ventre materno.
A VIVAHÁVIDA é uma organização de apoio à mulher grávida.
Contactos:
vivahavida@gmail.com
918251641
934767676
969940701
19.1.07
Da grandeza do sistema (III)
E convenhamos que, em todo o caso, custa mais levantar o auscultador e pagar 60 cêntimos. Coisa que para as sedes dos PCP, artilhadas de telefones pagos pelo comité, não será tão difícil.
18.1.07
Do jornalismo de causas
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Do bom combate
Em Setúbal, às 21 horas: Sessão de esclarecimento da Associação VIVAHÁVIDA (Setúbal), na Igreja de São Sebastião.
16.1.07
Da grandeza do sistema (II)
Se Salazar ganhar, vou sair à rua para festejar. E que venha alguém calar-me, nem que seja autoridade republicana, que eu não paro! Em caso de dúvida, estarei a celebrar a vitória democrática de Salazar, bem como a consequente e inegável auto-anulação do poder popular.
Utopia versus Realidade
14.1.07
Da grandeza do sistema (I)
Só depois me lembrei que vivemos em democracia.
Mas calma! Há outra coisa. É que a Maria Elisa disse que os Bragança jamais sairiam do Jet7 e que o Afonso Costa tinha conseguído a separação entre Igreja e Estado, "como convém".
Ora digam lá que ela não é uma funcionária publica e pêras!
E já agora, quando é que fechamos o circo?!
12.1.07
A “Banalidade do mal”
Outro aspecto sinistro inerente à difusão do mal, e que de resto constitui a sua pré-condição, é o do diluir das consciências. Uma das manifestações do sagrado, do verdadeiro sagrado, porque falso sagrado é o que por aí não falta como por exemplo a crença desmesurada no Estado, no fenómeno político, a “crença panteísta nas virtudes de uma maioria” (expressão do Corcunda), em acontecimentos, em objectos e, por vezes em pessoas, é a consciência moral que nos permite distinguir o bem do mal e que pressupõe naturalmente o tal vínculo a um Absoluto (mesmo que por vezes dele não se tenha consciência). É por isso que é natural ao Homem que não devemos matar outros seres humanos. E isto é independente da cultura (no sentido antropológico do termo, não no sentido da quantidade de conhecimentos) na qual um homem tenha sido criado. A pergunta que devemos então colocar é: como é que é possível levar o Homem a violentar a sua própria consciência, isto é, a praticar o mal estando convencido de estar a fazer o bem ou, pelo menos, a não fazer mal? É aqui que entra em cena a ideologia que nos permite “chamar branco ao preto e preto ao branco”, a subversão do real. No caso de Eichmann ele diluía a sua consciência dizendo a si próprio que se limitava a cumprir ordens. Noutros casos a técnica é a desumanização, indo nalguns casos até à animalização da vítima (como no caso dos processos de Moscovo, por exemplo). É à primeira técnica que nós assistimos no caso dos defensores do sim à matança dos inocentes. É frequente ouvi-los dizer “eu até sou contra o aborto”. No fundo sabem bem que matar é, e será sempre um crime, daí a necessidade de evacuar a consciência.
Abortar mata (e o PS mente)
O cartaz do PS aqui reproduzido, acresce a isso o facto de ser propriedade do partido com maioria parlamentar absoluta no Parlamento e governante da nação. E quando assim é - quando os governastes democraticamente eleitos usam desta desonestidade intelectual, também ela absoluta - é porque algo vai mal, profundamente mal, no sistema politico. Não se trata de informação. É campanha da pior, da mais vil, a lembrar outras manipulações históricas. É mentira descarada de alguém que, por isso mesmo e muito mais, só poderemos ver como precisamente mentirosos.
Confesso sentir alguma pena, esta sim sincera, ao ver o inimigo usar métodos tão desesperados porque indica, além da sua derrota nos argumentos, a consciência desse poder manipulador conseguir produzir frutos, ainda que podres. Ficamos pois com a podridão total, de um lado e de outro, que nem as melhores verdades conseguem enfrentar por carecerem do mais abjecto elemento construtivo do pensamento vigente: a capacidade de mentir.Na política, como em tudo o resto, Portugal vai aguentando o esquema imposto. A falácia toma conta de tudo, arrasa tudo, tudo deixa em ruínas. É o ciclo vicioso do embuste: o mentiroso convence, o cidadão acredita e a dependência mutua gera-se.
E isto para dizer que, afinal, José Sócrates não governa todos os portugueses. Talvez somente os abortistas e os mentirosos.
10.1.07
9.1.07
Abortar mata
O grande problema da informação é confundir-se com publicidade, ou trocar o interesse público pelo do público. Mas daquela publicidade mais barata e baixa, da que tenta vender a todo o custo e usa técnicas tais que o cidadão (transformado em potencial cliente) não se apercebe de estar a ser ludibriado, enganado, manipulado. A política democrática que precisa de vender produto - perdão, fazer campanhas politico-publicitárias - percebeu a necessidade imposta pela lógica de mercado liberal. Trata-se de fisgar a pessoa, tenta-la a entrar na loja e obriga-la a comprar. Pelo meio, passam-se mensagens mais ou menos importantes, conforme o contexto, sempre de um parcialismo estupidificante.
O exemplo de "FUMAR MATA" é um entre milhares. Já se sabe que se fosse "FUMAR PODE PROVOCAR DOENÇAS MORTAIS" era informação a mais, ninguém lia, não assustava tanto... e portanto mente-se, para seguir a lógica civilizacional que se criou.
Ora, o caso do aborto é precisamente igual, mas ao contrário.
Democracia Real (?)
Novo meteorologista
Inicio hoje as minhas “lides blogosféricas” após ter sido sujeito a um fogo cerrado por parte de dois grandes amigos, apesar de os conhecer há pouco tempo. Um deles é naturalmente o fundador deste blog, que tem sido incansável, ao ajudar-me a vencer os inúmeros receios, não totalmente superados diga-se, e o outro é naturalmente aquele senhor que tem uma ligeira protuberância dorsal, qual Quasímodo (sem ofensa!), que através dos seus comentários no “Estado do tempo”, ou por vezes na “Pasquinada”, tem igualmente manifestado o seu ensejo de me ver “domiciliar” na blogosfera .
Decidi então colocar o meus humildes “engenho e a arte” ao serviço desta cruzada por Portugal, para que ele não sucumba a estes “novos infiéis” que por aí abundam. “A vigília hoje é nossa” mais do que nunca, vivamo-la pois em Cristo, para que “Portugal se cumpra e reencontre a sua vocação!”
5.1.07
No caminho da Vida
Venham e tragam a vossa família, amigos, vizinhos... Todos juntos PELA VIDA!!!
4.1.07
3.1.07
Do contraditório
Laicismo e Laicidade
O que tenho a dizer ao António é simples: quando aqui escrevo "laicidade", quero obviamente referir-me ao "laicismo", como doutrina que pretende conferir às instituições públicas um carácter supostamente neutro relativamente a qualquer confissão religiosa. Optei, contudo, pelo primeiro termo para estabelecer uma ligação indirecta com a referida associação, já que anteriormente me tinha centrado na sua acção. No entanto, reservo-lhe toda a razão pela incompreensão dessa intenção. A culpa é minha.
Quanto à missiva recebida dos republicanos laicos, agradeço-a na medida em que viesse esclarecer algum equivoco, o que não é o caso. Estranho, no entanto, verificar que o meu endereço de correio electrónico figura na listagem de e-mails da associação! Primeiro porque não o solicitei. Segundo porque não há qualquer hipótese de conversão! Mesmo assim, renovo a gratidão pela disponibilidade de Luís Mateus (presidente da R&L) achar por bem contribuir para a discussão, o que é salutar e de saudar.
Apontamento II (blogosfera)
Penso que à blogosfera ninguém poderá retirar a Liberdade que representa e é em si, sob pena de se degenerar. Contudo, essa Liberdade de maiúscula distingue-se da libertinagem quotidiana das nossas sociedades pela condução responsável que toma. Não há verdadeira Liberdade sem responsabilidade. E o que quis dizer é que estamos a interpreta-la mal na área nacional.
Temos uma missão: fazer da Liberdade um serviço ao nacionalismo. Ou não temos?
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A propósito, leia-se esta entrada no Pasquim da Reacção. (15h40)
Apontamento I (blogosfera)
1.1.07
Dupla ressaca
Setúbal é uma cidade morta, à beira da cova, sem comércio nem industria. Feia pelo abandono a que a votaram e os maus tratos que lhe deram, está entregue a bichos políticos da pior laia e proporciona sempre, sem excepção, um tornar a casa revoltante.
Um excelente 2007 para os meus caros amigos, de preferência numa cidade viva. Por aqui, sobrevive-se na clandestinidade do desterro.